quinta-feira, 5 de junho de 2008

BRASIL NO PRIMEIRO MUNDO

Definitivamente não consigo guardar títulos de livros e o nome de seus autores. Já cheguei ao absurdo de comprar a mesma obra duas vezes para, então, perceber que já tinha lido. Por outro lado, tenho uma capacidade admirável - pelo menos para mim - de guardar na memória os assuntos lidos e muitas vezes conversados, há, pelo menos, cinqüenta anos.
A esse respeito, nuns quarenta e tantos atrás, o jornal O GLOBO publicou artigo da CIA, ela mesma, a Agência Americana de Inteligência, em que previa uma modificação climática violenta na Terra, dentro de um período de cem anos.
Diziam eles - ou a agência - que com a elevação da temperatura planetária, os pólos iriam derreter e aumentar de maneira absurda a quantidade das águas oceânicas. Trocando em miúdos, teríamos uma invasão de todas as áreas litorâneas do mundo. Para se ter uma visão da coisa, no Rio de Janeiro só ficaria de fora o Cristo Redentor. Se atentarmos que a estátua situa-se a setecentos metros de altura... Com diminuição dos pólos, a Terra modificaria sua rotação, o que provocaria movimentação das placas tectônicas e o possível surgimento de erupções vulcânicas. E a tragédia não pararia por aí. Grande parte da fauna e da flora não resistiria à mudança tão rápida e violenta e teríamos a extinção de muitas espécies hoje existentes. Enquanto isso, locais hoje frios e temperados passariam a ser climaticamente quentes e vice-versa. Não posso deixar de pensar em esquimós de sunga, indo à praia...
Passam-se os tempos e novo relatório da mesma CIA, semanas atrás, afirma que o Brasil será uma das cinco grandes potências dentro dos próximos cinqüenta anos.
Tendo lido na Internet, que já se observam quilômetros quadrados de grama no pólo Ártico, onde antes existia gelo com alguns metros de profundidade; somando-se os quarenta anos do tal artigo aos próximos cinqüenta, quando nosso país estará no topo, restarão, apenas, dez anos para a gente aproveitar como integrantes do primeiro mundo, antes de tudo se acabar. Dez anos... Melhor do que nada, não acha?

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