O apagão que tantas consequências trouxe para o país na passagem dos dias dez para onze deste mês, deu-me a certeza definitiva, sobre a nossa dependência de uma pequena máquina chamada micro.
Ao chegar ao trabalho, fui informado que estávamos sem acesso a inter, intra e outros prefixos utilizados pela NET. O servidor tinha sofrido uma pane e, eu, passava a sofrer de pânico. Nem um arquivo, agenda cega e muda, mas o telefone que não foi vítima do apagão, trazendo perguntas sem respostas de clientes dos quais vêm o salário nosso de cada mês.
A inatividade gerou idéias improváveis, tais como organizarmos um carteado entre os poucos colegas que tinham conseguido chegar no horário, já que a maioria foi vítima dos semáforos enlouquecidos pela falta dos sistemas que os controlavam, dando um nó no trânsito da cidade.
Nem isso, entretanto, era possível, já que os únicos baralhos por ali, seriam os virtuais que, assim como um monte de joguinhos deliciosos e que fariam o tempo passar, estavam "presos" na tal maquininha.
A solução foi colocar o papo em dia e um pensamento futurista em que um apagão imobilizasse o servidor do Big Brother deste planetinha azul. A bagunça seria apresentada a um povo já então dependente total do mundo virtual.
Ainda bem que ainda me restaram papel e lápis.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário